Participe:



Prezado leitor, você pode participar das pesquisas para conhcer a História da Igreja na Zona Leste-São Paulo. Envie suas propostas para o E-mail: historiadaigrejanazonaleste@hotmail.com
teologiaonline@yahoo.com.br
Agradecemos sua participação na Hisória da Zona Leste.

Memória

Por que é importante a memória, a hsitória na vida dos povos?

Leia o artigo da teóloga, escritora e professora Maria Clara Bingemer. Para ler o texto clique aqui

Propomos seis períodos para a História da Igreja na Zona LesteII

1° Período da História da Igreja Zona LesteII: 1560-1750
Capela dos índios em São Miguel Paulista atá a expulsão dos Jesuítas do Brasil em 1750.
1.1 Fundação de São Miguel e atuação dos Padres Jesuítas da Roseli Santaella
1.2 Capela dos Índios
2° Período da História da Igreja Zona LesteII: 1750-1975
Criação da Diocese de São Miguel; CNBB em 1952; 1° Encontro do CELAM no Rio de Janeiro em 1955; Concílio VaticanoII de 1962-1965; 2° Encontro do CELAM em Medellín-Colômbia em 1968. Chegada do 1° bispo residente na Região Episcopal de São Miguel Paulista.
3° Período da Igreja em São Miguel Paulista de 1975-1989
Tempo do 1° Bispo da Região Dom Angélico SândaloBernadino.
3.1 Dom Angélico Sândalo Bernadino
4° Período da Igreja na Zona LesteII: 1989-2007
Com o Bispo Dom Fernando Legal. Primeiro Bispo da Diocese de São Miguel Paulista, criada em 1989.
4.1 Dom Fernado Legal

quinta-feira, 20 de maio de 2010

História do bairro da Penha

missa na Matriz 1940
Nos anos de 1600, um católico francês viajava de São Paulo ao Rio de Janeiro, carregando na bagagem uma imagem de Nossa Senhora trazida de sua terra natal. À noite, montou acampamento na região onde hoje é o bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. Pela manhã reuniu suas coisas e retomou a caminhada. No entanto, na noite seguinte, o viajante percebeu que havia perdido a imagem. Ele, então, deu meia-volta e encontrou o objeto no alto da colina onde havia dormido. Aliviado, seguiu viagem, mas na noite seguinte sentiu novamente a ausência da imagem. Mais uma vez retornou à colina e mais uma vez encontrou o que procurava. O devoto entendeu que se tratava de uma mensagem avisando-o de que ali deveria ser erguida uma capela em homenagem a Nossa Senhora. E assim foi feito. É essa a história que os penhenses ouvem há décadas sobre a fundação do bairro. A data registrada na Igreja de Nossa Senhora da Penha de França é 1682, mas documentos indicam que a construção é, na verdade, alguns anos mais antiga. Uma certidão passada por um padre ao receber uma quantia em dinheiro doada a Nossa Senhora da Penha de França, por exemplo, é datada de 24 de agosto de 1667. Já a imagem original da Virgem, em madeira, foi preservada e está hoje protegida no altar da Basílica, construída entre 1957 e 1967 a alguns metros da primeira igreja. Conta-se que o bairro foi fundado pelo Padre Jacinto Nunes Oliveira por volta de 1667. Portanto, em 2008 iremos comemorar os 341 anos da nossa Penha tão católica. De costas para a Sé Também bem próxima, no largo do Rosário, está a capela de Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, erguida em taipa por negros em 1802, na época eles eram proibidos de entrar na outra igreja, a dos brancos. Enquanto esta construção era voltada para a Catedral da Sé, a capela dos negros foi construída exatamente atrás dela e voltada para a periferia. Os negros teriam pedido esmolas nas ruas por cinco anos para reunir o dinheiro necessário à construção da pequena capela. O bairro da Penha, o mais antigo de São Paulo ao lado de Santo Amaro, formou-se em torno da igreja e a religiosidade é uma característica marcante ainda hoje entre a população local. A tradicional procissão e a Festa da Natividade de Nossa Senhora, comemorada no dia 8 de setembro, reúnem milhares de pessoas. Subprefeitura Em 2 de agosto de 2002, a antiga Administração Regional, passou a ser denominada Subprefeitura Penha. A partir daí, a Subprefeitura Penha passou a abranger apenas quatro distritos: Penha, Cangaíba, Vila Matilde e Artur Alvim.
Dia do bairro: 8 de setembro
Fonte: Subprefeitura Penha

sexta-feira, 14 de maio de 2010

terça-feira, 11 de maio de 2010

Bairro de Itaim Paulista

A estação do Itaim, em 1962

Bairro de Vila Matilde

Comboio ferroviário e tropas nas proximidades da estação de Vila Matilde, durante a revolução de julho de 1924. Foto da Revista da Semana, de 09/08/1924 A estação, anos 1980. Acervo Paulo Augusto .

Bairro da Penha

Estação da Penha, sem data. Acervo Memorial Penha de França

Bairro Itaquera

Estação de Itaquera, 1955

Bairro São Miguel Paulista

A estação original de São Miguel, em 1945

Bairro de Ermalino Matarazzo

A estação de Comendador Ermelino 1958
Largo Ermelino Matarazzo em 1947

História Ermelino Matarazzo

Segundo Moradores mais antigos, os primeiros habitantes das terras, foram os índios Guaianazes os quais viviam à margem da esquerda do Rio Tietê, a chamada região do Uruguai, ou planalto de Baquirivu. Por Volta de 1.600 foi criada a aldeia de São Miguel Arcanjo com a capela do mesmo nome qual foi reconstruída sob os encargos de Fernão Munhoz em 16/Junho/1622. Os bairros formados ao longo das margens do rio Tietê, foram povoados na mesma época. É o caso de São Miguel Paulista e Ermelino Matarazzo. Em alguns registros consta que foram fundados praticamente juntos. Um dos primeiros sítios conhecidos em nossa região foi o Piraquara onde ainda há vestígios da Moenda com Alambique e suas máquinas de engenho. Acredita-se que a Casa da Moenda do Sítio Piraquara, em Ermelino, erguida pelos índios Guaianazes seja mais antiga que a Capela de São Miguel do Ururaí, do século 16. Atualmente, na Avenida Assis Ribeiro, anexa à Capelinha do Jardim Verônia, a Casa da Moenda é feita de taipa, único material que os índios conheciam. O casarão ainda tem uma raríssima peça de engenho no seu interior. A peça servia para que os escravos fizessem moagens da cana-de-açúcar para o alambique ali montado. Também possui pilões que eram utilizados para moer grãos de trigo. Em 07/02/1926 foi inaugurada a ferrovia com a Estação, atual Comendador Ermelino Matarazzo. Em 1º de março o Instituto Histórico Geográfico visitou o Oratório da Cruz Preta que trata-se de uma árvore que no seu côncavo foi colocada uma pequena cruz preta. Atingida por um raio, a árvore manteve o nicho e a cruz intactos, motivo da devoção ao oratório que se encontrava no caminho velho da Penha e São Miguel. Uma capela foi erguida para proteger o tronco em 1939, pela Cia. Comercial e Imobiliária de São Paulo. Em 1929, vindo da Itália instalou-se Domingos Scarpel próximo a primeira casa, dando-lhes o nome de Jardim Berlim. Sendo esse, após a 2º Guerra trocado para o Jd. Belém devido a vergonha daquele nome. O primeiro Armazém foi de propriedade do Saudoso Abel Tavares, um Português de coração generoso, que fornecia às pessoas necessitadas, cestas de alimentos até que saíssem da má situação.A Fonte Radioativa foi a principal área de Lazer, onde casais sem encontravam para namorar, as senhoras do bairro seguiam em procissão na noite de são João para pregarem daquela água próxima ao Nicho para lavarem os olhos durante todo o ano como simpatia. O Terreno foi uma propriedade do Coronel Saturnino de Carvalho um pouco adiante da Praça do mesmo nome, onde ele jogava dinheiro às crianças. Também o Castelinho, construído em 1940, representa a história mais recente do bairro. Época em que não havia luz elétrica, a água era retirada de poços, fogões eram a lenha e os ferros a carvão. Afinal em 1941 surgiu a Fábrica Matarazzo, o primeiro núcleo industrial, Trabalho de um empresário qual os moradores consta ter dado o nome do Bairro de Ermelino Matarazzo. Assim nasceu a Celosul, o primeiro fabricante de papel celofane da América do Sul, criada naquela época em São Paulo, e comenta-se até hoje que o próprio Comendador Ermelino Matarazzo jogava nos times de futebol da Celosul. Personagem importante do bairro, o soldado Geraldo Custódio veio para Ermelino Matarazzo em 1942, prestar serviço na estação ferroviária. Fazia a segurança dos engenheiros, encarregados e chefes de serviços que tinham medo de serem agredidos pelos operários. Eram todos estrangeiros da época da Segunda Guerra. Em 1944, foi criado o Destacamento Policial de Ermelino Matarazzo, na rua Miguel Rachid. O soldado Geraldo foi o primeiro Arvorado do destacamento. Arvorado era o termo usado para o soldado mais antigo quando no comando de um destacamento. Sua esposa prestou vários serviços à comunidade. Realizou cerca de dois mil partos para as famílias necessitadas do bairro, que não tinham recursos para irem até o pronto socorro mais próximo. Na época era no centro da cidade, no Pátio do Colégio. O destacamento, que originou a atual 3ª Companhia da Polícia Militar, mudou em 1948, para a Avenida Abel Tavares, cujo o nome homenageia o comerciante português que montou o primeiro armazém do bairro. O novo prédio foi doado pelo Matarazzo, que apoiava o policiamento ostensivo e com sua indústria ajudou muito ao progresso de Ermelino Matarazzo. Já em 18/02/1948, às margens do córrego Itapejica - hoje Mongaguá na R.33, antiga Menegolo, atual Rua Prof. Antônio de Castro Lopes, foi criada o time de futebol, Boturussu com as cores: amarelo, verde e branco, tendo como fundadores: Antonio Tertuliano, Luiz de Assis, João Rosa Nones e muitos outros. Em 1949, mais uma grande fábrica, a Cisper - maior indústria da América Latina - à margem da linha ferroviária frente a Av. Assis Ribeiro. O Bairro da época não contava com nenhum divertimento, até o dia em que o sr. Antonio Fuscaldo Neto (Toninho do cinema) inaugurou em cinema em 23/04/1950 para o pessoal da época. Funcionava com um gerador próprio, pois não existia a luz fornecida pela "Light". Mais tarde vieram os Cines Jardim Matarazzo e o Belém, como principal distração em 1966 o Cine Belém deixou de existir. É lembrando ainda que, o primeiro delegado do Bairro Mário Massi (im memorian). Em continuidade, assumiu em 24/03/44 o soldado reformado Geraldo Custódio também falecido. A luz elétrica foi ligada em 1951 para Jd. Belém e V. Paranaguá. Uma vez mais não faltou a liderança dos Srs. Domingos Scarpel e Cel Saturnino de Carvalho. Em 1958 foi celebrada a 1º Missa Campal, pela posse de um terreno doado por Juvenal Ramos para a construção da Capela Nossa Senhora da Apareida. Com união de moradores, foi Fundada 19 de janeiro de 1952 a sociedade Amigos de Ermelino Matarazzo, entidade que vem promovendo os festejos de 1º de Maio começado em 1959. Fonte: Ermelino Matarazzo.net /Biblioteca Municipal Rubem Borba de Moraes

sexta-feira, 7 de maio de 2010

História de Itaim Paulista

Começo da colonização O território onde hoje é o distrito de Itaim Paulista, passou a ser explorado pelos portugueses no início do século XVII, com a doação de semarias a portugueses. Os acontecimentos que marcaram o processo de colonização partiram de uma sesmaria. Consta que entre o período de 1610 e 1611, o Bandeirante Domingos de Góes virou "sesmeiro" das terras da região do "boi sentado" que estão localizadas nas proximidades do Rio Tietê. Elas foram passadas para o controle dos padres carmelitas em 1621. Nesse período foi construído uma capela denominada Nossa Senhora da Biacica (esse nome vem do tupi "imbeicica" ou "cipó resistente", facilmente encontrado no rio Tietê), capela essa que é considerada como um marco da colonização local. Se considerarmos a construção da capela, o Itaim Paulista teria 319 anos. Se considerarmos a data provável da chegada a região dos bandeirantes e padres, o Itaim Paulista teria 390 anos. Oficialmente o aniversário do distrito é considerado a partir do momento em que o Itaim Paulista foi emancipado do Distrito de São Miguel Paulista, que aconteceu no ano de 1980. [editar] Crescimento do Itaim Paulista O distrito teve dificuldades de crescimento pelo fato de se localizar próximo a grandes vilas como São Miguel Paulista e Lajeado, atual Guaianases. Nos primeiros séculos de colonização, o Itaim Paulista era um misto de chácaras fazendas e sítios. Desestimulados pelo problema de falta de estrutura e sufocado pelo progresso dos vizinhos. O Itaim Paulista somente começou a receber moradores no final do século XVIII. Com a chegada da ferrovia Estrada do Norte antiga Central do Brasil no século XIX, o Itaim Paulista começou a viver o seu ciclo de desenvolvimento. A princípio, esse crescimento era lento, as casas foram surgindo ao longo das margens dos trilhos. Na região alta do bairro, a beira da Rua Tibúrcio de Souza, hoje um dos mais importantes acesso ao município vizinho de Ferraz de Vasconcelos, ocorreu um grande desenvolvimento. Por volta do século XIX muitas famílias de origem alemã e principalmente da antiga Iugosláva adquiriram chácaras nessa região alta do bairro, e dedicavam-se quase que exclusivamente a agricultura e criação de gado leiteiro. Muitos descendentes dessas famílias ainda podem ser encontradas nessa parte alta do bairro, hoje conhecida como Vila Melo e "Caixa D’Agua". Nas décadas de 30 e 40 do século passado a produção de tijolos e telhas por parte de olarias era a atividade mais lucrativa na região. Da década de 50 do século passado, o Itaim Paulista foi alvo de grandes transformações, a começar pela ocupação do espaço territorial de forma acelerada. Em 1957 foi instalada a paróquia de São João Batista do Itaim, isso ajudou a acelerar o seu crescimento. Emancipação do Itaim Paulista e suas causas Na década de 70 do século passado, a prefeitura tinha necessidade de descentralizar a sua administração, com isso, foram criadas as administrações regionais. A administração regional de São Miguel Paulista era responsável também pelo Itaim Paulista, só que a prioridade era o bairro de São Miguel Paulista e regiões próximas ao centro comercial. Na distribuição de orçamento das adminstrações regionais pela prefeitura era considerado o montante populacional da região. Como o bairro do Itaim Paulista engrossava a população da administração regional de São Miguel Paulista, a verba era sempre a terceira maior de toda a cidade. Os investimentos ficavam sempre no bairro vizinho, o Itaim Paulista era considerado apenas um número favorável a esse bairro. No dia 19 de maio de 1980, o Itaim Paulista foi emancipado, e a verba da prefeitura passou a vir diretamente para o Itaim Paulista, beneficiando a população local. Paróquia de São João Batista Em 17 de Junho de 1951, foi construída a primeira capela do Itaim Paulista. O terreno para a sua construção foi doado pela Cia. Bandeirantes S/A em 1950 passando a escritura à Cúria de São Paulo. Na época, a Estrada São Paulo-Rio passava ao lado do terreno e a água utilizada para a construção da antiga capela foi retirada do córrego Itaim em carroças dentro de tambores com capacidade de 200 litros. Mais tarde, em 30 de maio de 1953, a antiga capela foi demolida para construir no local uma nova paróquia. A construção foi concluída em 15 de dezembro de 1957. Fonte: Prefeitura de S Paulo Wikipédia

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Dom Manuel Parrado Carral

Lema: Anunciamos Jesus Cristo Nasceu em San Roman, conselhod e Santiso, província de La Coruña, Espanha, em 29 de Setembro de 1946.Aos 11 anos de idade veio com a familia e fixou residência em São Caetano do Sul, São Paulo.Concluiu o primário, iniciado em sua terra natal, no Grupo Escolar Padre Alexandre Grigolli e cursou o ginásio no Instituto de Ensino Barão do Rio Branco, ambos em São Caetano do Sul.Em 1965 ingressou no Semirário Santo D'Ars, na Freguesia do Ó, da Arquidiocese de São Paulo onde cursou o colegial.Cursou Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras Nossa Senhora Medianeira dos padres jesuítas, em São Paulo.O curso de Teologia foi iniciado no Instituto de Filosofia e Teologia de São Paulo (IFT) e Concluído no Seminário Central da Imaculada Conceição do Ipiranga, da Arquediocese de São Paulo.Foi ordenado Sacerdote para a Diocese de Santo André, por Dom Jorge Marcos de Oliveira aos 10 de Dezembro de 1972.Foi Vigário Cooperador da Paróquia de Santa Cruz em Santo André, de 1973 a 1976.Foi Pároco da Paróquia da Imaculada Conceição de Diadema de 1977 a 1985.De 1979 a 1985 assumiu conjuntamente a Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, no Bairro de Eldorado - Diadema.Em 1986 se ofereceu para o trabalho como missionário no Projeto Igrejas Irmãs da Diocese de Santarém na estrada Cuiabá-Santarém no Sul do estado do Pará e ali permaneceu até 1988.Devolta ao ABC , em 1989, foi nomeado por Dom Claudio Humes, reitor do seminário de Teologia da Diocese de Santo Andrée, no mesmo período foi pároco da Paróquia de São Bento em São Caetano do Sul té1998.Desde 14 de Fevereiro de 1999 até 02 de Janeiro de 2001, foi Pároco da Catedral de Nossa Senhora do Carmo de Santo André.Foi nomeado Bispo Titular de Giunca di Bizacena e Auxiliar da Arquediocese de São Paulo aos 03 de Janeiro de 2001, sendo ordenado Bispo em São Paulo aos 10 de Março de 2001 pelo Cardeal Arcebispo Dom Claudio Humes.Assumiu em 10 de Março de 2001, como Bispo Auxiliar de São Paulo, exercendo o cargo de Vigário Episcopal para a Região Sé.No dia 27 de Julho de 2002, Dom Claudio Humes nomeou Dom Manuel Parrado Carral Vigário Geral, moderador da Cúria Metropolitana de São Paulo.Em 18 de Julho de 2006, assumiu como Bispo responsável pelos Seminários da Arquediocese de São Paulo, pelos diáconos permanentes e pela Pastoral Vocacional, além de continuar sendoVigário Geral e Moderador da Cúria Metropolitana de São Paulo e Bispo responsável pelo Região EpiscopalSé.Em 03 de Dezembro de 2006, foi nomeado por sua Santidade o Papa Bento XVI, Administrador Apostólico da Arquediocese de São Paulo, funão que exerceu até 29 de Abril de 2007.Desde 2003 é membro do Conselho Econômico da CNBB - Regional Sul I.De 2003 a 2007 foi responsável pela Liturgia no Regional Sul I da CNBB e desde 2007é o Bispo responsável pelo Serviço de Animação Vocacional da CNBB - Regionalç Sul I.Em 09 de Janeiro de 2008, foi nomeado pelo Santo Padre o Papa Bento XVI, Bispo da Diocese de São Miguel Paulista em São Paulo - SP. Fonte: Catedral S. Miguel Paulista

Dom Fernando Legal

É contada em três capítulos distintos e muito significantes,tanto do ponto de vista religioso quanto político. O primeiro foi caracterizado pela chegada das “missões”,nos idos de 1.500 quando padres jesuítas e carmelitas desbravaram a região, marcaram territórios e catequisaram índios, brancos e negros.O segundo ponto ocorreu muito tempo depois, quando a Capital passou a ser dirigida pela Arquidiocese de São Paulo,confiada a Dom Paulo Evaristo Arns, entre 1970 e 1998; e o terceiro capítulo, iniciado em 15 de março de 1989, foi escrito quando o papa João Paulo II decidiu a fragmentaraadministração da Igreja paulistana em cinco regiões episcopais, segundo estudiosos, para ceifar a influente atuação de Dom Paulo Evaristo Arns,no pacote de novas dioceses criadas pela Santa Sé constou a de São Miguel Paulista, então administrada pelo bispo dom Angélico Sândalo Bernardino. Líder da Pastoral Operária, ele foi transferido para Blumenau, Santa Catarina, onde fundou uma diocese, e para seu lugar foi nomeado o paulistano da Barra Funda, dom Fernando Legal. Em dezembro o de 2006, após 17 anos na região, e 75 anos de idade completados,Fernando Legal entregou sua carta de renúncia para a Santa Sé. Para ler o texto completo, clique aqui.
Colaborador André de Jesus Oliveira: Cristianismo Através dos Séculos
Fonte: Notícias de Itaquera / Zona Leste

Igreja de Nossa Senhora do Rosário Homens Pretos

Largo do Rosário, s/n - PenhaProcesso: 20776/79 Tomb.: Res. 23 de 4/5/82 D.O.: 7/5/82Livro do Tombo Histórico: Inscrição nº 181, p. 42, 15/6/1982A Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos da Penha de França foi construída provavelmente no início do século XIX.De construção simples em taipa de pilão, possui apenas uma nave, capela-mor, galeria lateral e sacristia. Sua pobreza foi atestada em 1838 quando os pertences da capela foram inventariados. Nela existia apenas uma cruz de prata pesando duas libras.No final do século XIX, foram construídos a torre e o frontão e, data deste período, o seu estilo eclético com tendências ao classicismo. Internamente observam-se modestos retábulos e uma dependência onde são guardados ex-votos. Em 1920, à igreja foi acrescentado um anexo e, nos anos de 1962 e 1969, sofreu pequenas reformas. Preserva SP
Colaborador: André de Jesus Oliveira: Cristianismo Através dos Séculos
Fonte Heloísa Barbosa da Silva

Igreja Nossa Senhora da Penha

Nos anos de 1600, um católico francês viajava de São Paulo ao Rio de Janeiro, carregando na bagagem uma imagem de Nossa Senhora trazida de sua terra natal. À noite, montou acampamento na região onde hoje é o bairro da Penha, na zona leste de São Paulo. Pela manhã reuniu suas coisas e retomou a caminhada. No entanto, na noite seguinte, o viajante percebeu que havia perdido a imagem. Ele, então, deu meia-volta e encontrou o objeto no alto da colina onde havia dormido.Aliviado, seguiu viagem, mas na noite seguinte sentiu novamente a ausência da imagem. Mais uma vez retornou à colina e mais uma vez encontrou o que procurava. O devoto entendeu que se tratava de uma mensagem avisando-o de que ali deveria ser erguida uma capela em homenagem a Nossa Senhora. E assim foi feito.É essa a história que os penhenses ouvem há décadas sobre a fundação do bairro. A data registrada na Igreja de Nossa Senhora da Penha de França é 1682, mas documentos indicam que a construção é, na verdade, alguns anos mais antiga. Uma certidão passada por um padre ao receber uma quantia em dinheiro doada a Nossa Senhora da Penha de França, por exemplo, é datada de 24 de agosto de 1667. Já a imagem original da Virgem, em madeira, foi preservada e está hoje protegida no altar da Basílica, construída entre 1957 e 1967 a alguns metros da primeira igreja.Conta-se que o bairro foi fundado pelo Padre Jacinto Nunes Oliveira por volta de 1667.
Colaborador André de Jesus Oliveira: Cristianismo Atráves dos Séculos

Breve panorâmica da História da Igreja Católica no Brasil

Fazendo uma análise panorâmica da História da Igreja Católica no Brasil, ao longo dos grandes períodos de nossa história, inicialmente temos que compreender que o Catolicismo que se instalou no Brasil possuía as características específicas do Catolicismo ibérico, especialmente português.Assim sendo, uma instituição peculiar do Catolicismo no período colonial foi o chamado PADROADO RÉGIO, por meio do qual a Santa Sé reconhecia aos reis de Portugal o direito ao governo civil e religioso. Assim, a partir de D. Manuel I, o Venturoso, (1495-1521), a Coroa exercia um controle quase completo sobre a Igreja em Portugal e suas colônias.Na verdade, a colonização foi um grande processo histórico, em que a união de esforços da monarquia nacional, a nobreza e a burguesia mercantil não teria sido suficiente, para viabilizá-lo, sem a adesão e participação ativa da Igreja Católica. Cada navio que partia da Península Ibérica em direção ao novo mundo, trazia um sacerdote católico, investido de grande autoridade para zelar pelos costumes e vida religiosa da tripulação.Os portugueses acreditavam que, ao fundar um império colonial, estavam, na verdade, cumprindo uma missão religiosa.No seu primeiro livo de caráter histórico, América Latina: Da Conquista à Nova Evangelização, publicado em 1992, quando se comemorou os 500 anos do Descobrimento da América, ou do início da conquista, Frei Leonardo Boff, afirma: "O cristianismo que chegou à América latina é gerado na matriz européia greco-romana-alemã. Veio transplantada no nosso continente uma instituição religiosa que fazia parte do imenso projeto colonial de ocupação militar e aproveitamento econômico dos mundos a serem dominados. Não foi uma evangelização no estrito senso." (1)Desta forma, o caráter da primeira obra católica no Brasil-colônia, a catequese, é posto em dúvida, tendo em vista as suas ligações com o Estado, pois até os nomes dos missionários a serem enviados para o Brasil, dependiam da aprovação do rei. A tarefa de evangelizar passava a ser uma empreitada política. Para ler o texto completo, clique aqui Colaborador Andre de Jesus Oliveira: Cristianismo Através dos Séculos Fonte: Marcos SilvaUniversidade Federal de Sergipe

terça-feira, 4 de maio de 2010

Institutos de Vida Consagrada da Diocese

Beneditinos Olivetanos – Congregação de Santa Maria do Monte Oliveto da Ordem de São Bento, OSBOliv Betharramitas – Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus, SCJ Fraternidade Palavra e Missão, FPM Fraternidade dos Pobres de Jesus Cristo Irmãos Lassalistas – Instituto dos Irmãos das Escolas Cristãs, FSC Irmãos Maristas – Instituto dos Irmãos Maristas das Escolas, FMS Missionários Xaverianos – Pia Sociedade de São Francisco Xavier para as Missões Estrangeiras, SX Redentoristas – Congregação do Santíssimo Redentor, CSsR Salesianos - Sociedade de São Francisco de Sales, SDB Trinitários – Ordem da Santíssima Trindade, OSST Fonte: Diocese de São Miguel

A Região Episcopal e a criação da Diocese de S. Miguel Paulista.

No dia 9 de maio de 1976, D. Angélico Sândalo Bernardino, assume, como Bispo auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, a Região Episcopal Leste II. Será época de grandes transformações, de muitas dificuldades e de busca de uma “evangelização profunda”, como retrata o Livro do Tombo da Catedral de São Miguel Arcanjo. A região leste, aos poucos, ocupará, sob o pastoreio de D. Angélico, lugar de destaque na Arquidiocese de São Paulo, no que diz respeito à mobilização de pessoas para o engajamento pastoral e à respectiva criação de organismos de sustentação para as novas pastorais, entre elas, da Terra e Moradia, da Saúde, da Liturgia, dos Ministérios. Neste processo o local simbólico dos encontros, assembléias e celebrações foi sempre a Igreja Matriz de São Miguel, e nossa paróquia tinha equipes de padres e seminaristas, entre os quais pode-se destacar os padres Sérgio Conrado, Olivão, Carlos Strabeli, entre outros. Novas e frutuosas mudanças vieram, quando em 15 de março de 1989, é publicada a Bula da Criação da Diocese, “Constat Metropolitanam ecclesiam” de Sua Santidade o Papa João Paulo II, elevando a então Região Episcopal Leste II à dignidade e grau da Diocese. Para a nova Diocese foi nomeado, como primeiro Bispo Diocesano, D. Fernando Legal, tomando posse em 28 de maio de 1989, quando da instalação da nova diocese. Em 07 de janeiro de 1990, D. Fernando dá posse ao novo Cura da Catedral Diocesana, Pe. José Maria Libório Camino Saracho, iniciando novas e dinâmicas mudanças no templo e nas organizações pastorais. O Pe. José Maria também contou sempre uma equipe de vigários paroquiais.Após grandes esforços pessoais e mobilização dos paroquianos, totalmente reformada, a Catedral foi consagrada pelo Núncio Apostólico, D. Carlo Furno, em 31 de maio de 1922. No dia 16.06.1999, o Papa João Paulo II nomeou o Mons. José Maria Libório Camino Saracho, bispo-auxiliar da Diocese de São Miguel Paulista e, em 20.02.2002, foi nomeado Bispo Diocesano de Presidente Prudente. Já em 05 de setembro de 1999, o Pe. Geraldo Antônio Rodrigues era nomeado novo Cura da Catedral, por D. Fernando Legal, lembrando ao novo pároco que o mesmo deveria dar prosseguimento ao dinamismo pastoral que encontrou e buscar implantar a nova evangelização.“É um grande e saboroso desafio ser Pároco da Catedral de São Miguel”, diz o Pe. Geraldo que, nestes 10 anos, com a colaboração de vários padres que passaram pela Catedral, de modo especial o Pe. Silvano, criaram, desmembradas do território da Catedral as Paróquias N. S. do Rosário e N. S. Aparecida, além de terem criado seis novas comunidades. Em 09 de janeiro de 2008, D. Manuel Parrado Carral, nomeado pelo Papa Bento XVI, como o 2º. Bispo da Diocese de São Miguel Paulista, tomou posse solenemente no dia 02 de março de 2008, sucedendo a D. Fernando Legal. Seu lema episcopal; “Anunciamos Jesus Cristo”. Um dos projetos atuais de maior relevância é o Restauro da Capela de São Miguel, levado a efeito pela Diocese de São Miguel Paulista, tendo como proponente a Associação Cultural Beato José de Anchieta, sob a coordenação do pároco da Catedral de São Miguel Arcanjo. Este projeto, que é acompanhado de perto pelo Bispo Diocesano, tem o apoio da Petrobras, do Banco Itaú, do Grupo Votorantin, do BNDES e tem como responsáveis: pela gestão a Formarte e pelas obras a Concrejato. Além de contar sempre com o apoio da sub prefeitura de São Miguel, recebeu em 2009 o apoio da Secretaria Estadual de Cultura do Estado de São Paulo. A Catedral e comunidades conta hoje com cerca de cento e cinqüenta grupos de colaboradores, entre os quais, equipes de serviço, pastorais, movimentos leigos de evangelização e terceirizados, destacando-se as Irmandades, os grupos de jovens, o grupo de Escoteiros Pe. Aleixo, a Pastoral da Escuta e a do Acolhimento. Fonte: Site da Catedral São Miguel

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Piratiniga

Se aí confinava-se a área urbana, no início do século XVIII, eram inúmeras as freguesias instaladas a várias léguas do centro da Vila, como Santo Amaro, Guarulhos, Pinheiros, Barueri, São Miguel, Penha, Nossa Senhora do Ó, Borda do Campo, São Bernardo, Caaguaçu, que em 1766 já estavam em número de "18 vilas e 9 aldeias", segundo levantamento mandado fazer por D. Luiz Antônio de Souza Botelho Mourão, Morgado de Mateus e Capitão-General da Capitania de São Paulo, e que de acordo com o mesmo deveriam reunir uma população de cerca de 6.100 habitantes, dos quais apenas uns 1.500 moravam na Sede. O fato pode ser explicado pelo relatório do referido governo ao Conde de Oeiras, no qual informa que as roças se faziam apenas em terras virgens, que esgotadas levavam-nas a outras derrubadas. Era a agricultura itinerante já praticada pelos primitivos donos das terras e adotada pelos colonizadores. Mais Elevado à condição de cidade com a denominação de São Paulo, pela carta Régia, de 11-06-1711. Instalado nesta última categoria em 03-04-1712. Pela Provisão Régia de 21-06-1779, e por lei provincial nº 1, de 11-02-1871, é criado odistrito de São Miguel e anexado ao município de São Paulo. Pelo Alvará de 26-03-1796, é criado o distrito de Penha de França . Fonte: Biblioteca do IBGE